Sobre PICC e sua técnica: “CCIP/PICC (cateter central de inserção periférica/PeripherallyInsert Central Catheter) é um dispositivo vascular de inserção periférica com localização central, inserido através de uma veia superficial da extremidade e progride, por meio de uma agulha introdutora até o terço médio distal da veia cava superior, adquirindo características de um cateter central, com lúmem único ou múltiplo. Constituídos de poliuretano ou silicone, é radiopaco, de paredes lisas e homogêneas, feito com material biestável e biocompatível”. Foi descrito na literatura pela primeira vez em 1929, quando um médico alemão chamado Forssman se autocateterizou com uma sonda uretral através de uma veia da fossa cubital. Pela precariedade dos materiais, o procedimento não foi implementado na época. Na década de 1970 foi desenvolvido com cateter de silicone, utilizado inicialmente nas unidades de terapia intensiva neonatal, mas a partir de 1980 se observou a expansão de seu uso, pelo surgimento de programas de capacitação profissional. No Brasil a competência técnica e legal para o Enfermeiro inserir e manipular o PICC encontra-se amparada pela lei 7498/86 e o seu decreto 94406/87, além das resoluções: COFEN nº 240/2000 (Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem), dentre outros dispositivos legais que normatiza a inserção e manipulação do PICC pelo profissional Enfermeiro. No dia 12 de julho de 2001, o Conselho Federal de Enfermagem, baixou a Resolução nº 258/2001 determinando ser lícita ao Enfermeiro a inserção de CCIP. O qual, para tal atividade, deverá ter-se submetido à qualificação e/ou capacitação profissional presencial e com oficinas práticas.